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O assassinato de Isabella Nardoni: desvendando o mistério
Entretenimento

A Life Too Short: The Isabella Nardoni Case, também conhecido como “Isabella: O Caso Nardoni”, é um documentário da Netflix que explora os detalhes do assassinato de Isabella Nardoni, uma criança de cinco anos cuja morte chocou todo o país de Brasil. É dirigido por Micael Langer e Cláudio Manoel. Embora o incidente em questão tenha ocorrido há mais de 15 anos, a forma como o documentário policial brasileiro o retrata reacendeu o interesse pelas especificidades da história. Aqui está o que sabemos sobre isso!
Como Isabella Nardoni morreu?
Os pais de Isabella Nardoni eram Ana Carolina Oliveira e Alexandre Nardoni. Seus pais se separaram quando ela tinha apenas 11 meses. Ela nasceu em 18 de abril de 2002. Apesar disso, ela era próxima de ambos. Residiu com a mãe durante a semana e com o pai, a madrasta Anna Carolina Jatobá, e os meio-irmãos Pietro e Cau Nardoni nos finais de semana.
Os ocupantes do Edifcio London ouviram um tumulto na noite de 29 de março de 2008, e Isabella foi descoberta deitada no chão no jardim da frente. Na época, seu pai e sua família moravam em uma casa no sexto andar do prédio. Alexandre fugiu rapidamente do local, alegando ostensivamente que um intruso vestido de preto teria removido a rede de segurança da janela do quarto da sua filha e atirado-a pela abertura.
Isabella apresentava sinais de parada cardíaca, então a equipe médica tentou reanimá-la por pouco mais de 30 minutos após chamar as autoridades. Carolina, sua mãe, também foi informada da circunstância e chegou o mais rápido que pôde, mas parece que não se atreveu a tocar na filha por medo de piorar de alguma forma o estado da criança. Logo após chegarem ao destino, Isabella foi levada às pressas para um hospital, mas pouco depois Carolina, que estava no mesmo carro que Isabella, soube que sua filha havia morrido.
Quem matou Isabella Nardoni?
Na noite do falecimento de Isabella Nardoni, segundo Alexandre Nardoni, ele e a família haviam voltado de carro para casa. Ele teria carregado a filha para o quarto dela e quando viu que ela estava dormindo, trancou a casa e desceu. Depois continuou, dizendo que assim que regressou ao último andar com os outros três membros da sua família, descobriu imediatamente que Isabella não estava no seu quarto e que a rede da sua janela tinha um buraco. Antes de descer correndo, Alexandre afirmou que gritou com a esposa para ligar para o pai, Antônio Nardoni.
Mas os especialistas e investigadores descobriram dados que não pareciam apoiar a narrativa. Da porta da frente do prédio até a janela de Isabella, havia respingos de sangue que alguém obviamente tentou limpar. A menina de cinco anos provavelmente foi carregada ferida por alguém do tamanho de seu pai, Alexandre, com base na altura de onde provavelmente caíram os respingos de sangue.
O fato de o corpo de Isabella parecer ter sofrido asfixia e estrangulamento, bem como lesões nos pulsos, sugere que nem todos os seus ferimentos foram causados pela queda. Por essas e outras discrepâncias em seus depoimentos, os investigadores tinham forte suspeita de que Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá fossem os responsáveis pela morte de Isabella. Em 2 de abril de 2008, foram detidos pela primeira vez pelo mesmo crime, mas logo foram libertados.
As evidências forenses sugeriram que Isabella já havia sido ferida antes mesmo de chegar em casa naquela noite, levando à prisão de Alexandre e Jatobá no final daquele mês, em 18 de abril de 2008. Mesmo assim, a dupla insistiu veementemente que eram inocentes. O pai da vítima primeiro pareceu ter dito que um homem vestido de preto havia invadido sua casa e poderia ser o culpado pelo assassinato de sua filha, mas depois negou ter feito tais alegações.
O julgamento de Alexandre e Jatobá finalmente começou em 22 de março de 2010, e os dois foram acusados de matar Isabella e de adulterar a cena do crime, já que teriam tentado limpar os respingos de sangue em sua casa. O facto de os seus testemunhos parecerem conflitantes, no entanto, levou muitas pessoas a concluir que estavam a encobrir alguma coisa. No final, Alexandre foi considerado culpado pelo assassinato de Isabella e condenado a 31 anos, um mês e dez dias de prisão. Ele também teve que cumprir uma pena simultânea de 8 meses por supostamente tentar adulterar provas. Jatobá, sua esposa, recebeu pena semelhante de 26 anos e 8 meses pelo assassinato de Isabella e mais 8 meses pela segunda alegação de tentativa de encobrimento de cena de crime.